Dor torácica

E a forma de manifestação de uma série condições potencialmente graves como infarto agudo do miocárdio, dissecção de aorta, pneumotórax e embolia pulmonar. Por este motivo é uma das principais causas de procura de atendimentos em pronto socorro. A dor  precipitada por esforços e que alivia em repouso chama atenção para maior possibilidade de doença cardiovascular. Através da avaliação detalhada das características da dor, fatores de risco e exames complementares, o cardiologista é capaz de identificar a causa da dor diferenciando condições potencialmente graves de outras mais simples.

Falta de ar (“dispneia”)

Outra manifestação bastante comum de doenças cardiovasculares. Pode ser secundária a alterações em valvas cardíacas, músculo cardíaco (miocardiopatias ou insuficiência cardíaca ) ou doença nas artérias que irrigam o coração (artérias coronárias). Pode ser desafiador diferenciar a “falta de ar” por sedentarismo  versus doenças cardiovasculares primárias. A avaliação clínica com um cardiologista cumpre esta função.

Palpitações

E a sensação subjetiva de batimentos cardíacos rápidos, irregulares ou mais intensos. Apesar da causa na maioria das vezes ser benigna, pode ser a manifestação de arritmias cardíacas potencialmente graves. E mais preocupante quando ocorre em pacientes já com outra doença cardiovascular estabelecida.

Desmaios

O termo médico para desmaios é síncope – definida como uma perda transitória de consciência, geralmente devido a uma queda súbita da pressão arterial. O primeiro passo da avaliação é definir se de fato houve uma síncope ou se pode ter ocorrido uma crise convulsiva ou vertigem (sensação de rotação mas sem ocorrência de perda de consciência). Definido que de fato houve um desmaio, o cardiologista irá realizar a avaliação clínica detalhada para definir a causa, diferenciando condições graves (como arritmias) de causas menos graves (reação vaso-vagal por exemplo).